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Books
Sara Ahmed

Viver uma vida feminista

Neste livro escrito com ímpeto e fúria, a pesquisadora e ativista anglo-australiana Sara Ahmed pergunta: em que consiste uma vida feminista? Quais são os desafios que as feministas encaram no dia a dia e o que as faz seguir lutando por um mundo feminista — um mundo em que elas não sejam a única voz dissonante na mesa de jantar; onde elas não deem de cara com barreiras institucionais simplesmente por existirem naqueles espaços; onde suas fragilidades sejam acolhidas, não atacadas; onde a variedade das relações que elas propõem estabelecer consigo e com os outros seja encarada com generosidade, não desespero. De ascendência paquistanesa, Ahmed parte de memórias pessoais para desenvolver uma série de conceitos-chave — exército de braços, paredes de tijolos, estalo feminista e, sobretudo, a figura nem sempre apreciada da feminista estraga-prazeres — que aproximam a teoria feminista contemporânea da experiência vivida das leitoras, apontando para a relação entre o pessoal e o estrutural. Para tanto, a pensadora lança mão de um vasto repertório literário e teórico, incluindo Virginia Woolf, Judith Butler, Audre Lorde e bell hooks, evidenciando o nexo entre cultura e política e as afinidades entre diferentes feministas. Misto de ensaio crítico e manifesto, o livro é escrito em uma linguagem única, feroz, afiada e afinada com o pensamento multidimensional de Ahmed, que oferece às leitoras um panorama dos temas mais debatidos hoje por feministas do mundo todo. Na primeira parte, “Tornar-se feminista”, Ahmed faz um relato de sua relação com o feminismo, explicando por que, nas palavras dela, «o feminismo é sensacional”. Na segunda, “Trabalho de diversidade”, a autora descreve os entraves institucionais com que deparou ao longo da carreira, em sua luta pela inclusão de pessoas marginalizadas na academia. Na terceira parte do livro, «Viver as consequências”, Ahmed discute os custos de lutar por uma vida feminista, salientando as soluções criativas que as feministas encontraram para continuar lutando, ou simplesmente para continuar vivas, e defende que o feminismo é «aquilo de que precisamos para lidar com as consequências de ser feministas”. O livro conclui com um «Kit de sobrevivência estraga-prazeres” e um “Manifesto estraga-prazeres”, que sintetizam de forma contundente os princípios apresentados ao longo da obra. Ao abordar a intersecção entre feminismo, gênero, sexualidade, raça e deficiências, Viver uma vida feminista se mostra uma leitura fundamental para qualquer pessoa, seja ela familiarizada com o campo, seja ela uma iniciante nesse vasto universo. Como afirma Ahmed, «ser feminista, tornar-se feminista, falar como feminista. Viver uma vida feminista não significa adotar uma série de ideais ou normas de conduta, embora possa significar fazer perguntas éticas sobre como viver melhor em um mundo injusto e desigual”.
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Első kiadás
2022
Kiadás éve
2022
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Idézetek

  • Mónica Ramírezidézett2 évvel ezelőtt
    li textos de feministas negras e feministas de cor, incluindo Audre Lorde, bell hooks e Gloria Anzaldúa. Eu ainda não havia lido nada delas. Essas obras me sacudiram. Tratava-se de escritos cuja base de conhecimento era fornecida por uma experiência de poder vivida no corpo
  • Mónica Ramírezidézett2 évvel ezelőtt
    Quando li a obra de Audre Lorde pela primeira vez, senti como se uma tábua de salvação fosse estendida a mim
  • Mónica Ramírezidézett2 évvel ezelőtt
    academia é minha casa, estou trabalhando nela, então a linguagem acadêmica é uma de minhas ferramentas
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